Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSENILMA BRANCO RODRIGUES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSENILMA BRANCO RODRIGUES
DATA: 15/09/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Ufopa, Unidade Rondon, Sala H304
TÍTULO: CORPOREIDADE E EDUCAÇÃO DO CAMPO: OS SENTIDOS ATRIBUÍDOS AO CORPO NA PRÁTICA DOCENTE NOS TERRITÓRIOS RURAIS DE SANTARÉM-PA
PALAVRAS-CHAVES: Corpo. Corporeidade. Prática docente. Educação do Campo.
PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Rural
RESUMO: É preciso compreender que o corpo é a condição de existência humana, por meio dele traçamos aspirações da nossa subjetividade e interagimos com outras subjetividades e com o mundo, é dotado de capacidade para o movimento com intencionalidade na direção da transformação e emancipação humana, contudo, se a Educação como viés de mudança e formação do ser humano, reduz ou nega a importância do corpo na constituição do conhecimento, deixa de fazer o seu papel social, democrático e crítico. Dentro do contexto da Educação, a escola, tonou-se uma referência como reguladora e opressora das manifestações corporais de seus alunos, legitimando o disciplinamento e instrumentalização como controle e organização escolar. Ao mesmo tempo, ela pode ser transcendente das experiências educacionais por meio de vivências corporais. Assim, esta pesquisa investigou os sentidos que os professores atribuem ao corpo na prática docente pelo viés da Corporeidade em diálogo com a Educação do Campo nos territórios rurais de Santarém-PA. Optou-se, portanto, por uma análise de natureza qualitativa, considerando nos procedimentos metodológicos duas etapas: pesquisa bibliográfica e descritiva, além disso, fundamenta-se numa abordagem fenomenológica, considerando que o sujeito é na sua existência uma totalidade, para a produção de dados, utilizou-se da Técnica de Elaboração e Análise de Unidades de Significado, desenvolvida por Moreira, Simões e Porto (2005). Os procedimentos epistemológicos baseiam-se na Teoria da Corporeidade e Educação do Campo. Participaram do estudo dois sujeitos que trabalham em escolas localizadas nos territórios rurais deste município, portanto, ser docente no campo e estar atuando no ensino fundamental nas séries iniciais, foram critérios para a seleção destes sujeitos. Os resultados ora apresentados nesta pesquisa originaram-se de um teste piloto, no qual utilizou-se do rigor cientifico que o processo de investigação solicita. Com efeito, nos dados parciais do estudo considerou-se que, a compreensão de corpo entre os sujeitos pesquisados, permeiam entre a visão de um corpo sujeito com múltiplas possibilidades de saberes e interação social, e a concepção voltada para o modelo cartesiano, que nega a potencialidade do corpo humano. Quanto aos sentidos atribuídos ao corpo por eles na prática docente, encaminham-se para uma corporeidade vivida, ao mesmo tempo que emerge também a ideia de um corpo reprimido em sala de aula, impossibilitando desta forma o desenvolvimento da autonomia do aluno. Enquanto a análise do ser docente e a importância da prática nos territórios rurais, os sujeitos revelaram, que as especificidades da cultura camponesa potencializam a prática do professor para o processo de ensino aprendizagem.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDNA FERREIRA COELHO GALVÃO - UEPA
Presidente - 1983523 - HERGOS RITOR FROES DE COUTO
Interno - 1552900 - IANI DIAS LAUER LEITE
Externo à Instituição - Patricia Reyes de Campos Ferreira - UEPA
Interno - 1278761 - SOLANGE HELENA XIMENES ROCHA
Notícia cadastrada em: 14/09/2017 10:35
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