Banca de DEFESA: MARCELA DE LIMA GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELA DE LIMA GOMES
DATA: 15/12/2016
HORA: 10:30
LOCAL: IESPES - SALA 17 1° Piso
TÍTULO: AS NOÇÕES DO TERMO ERRO PARA OS ESTUDOS LINGUÍSTICOS E SUAS IMPLICAÇÕES AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
PALAVRAS-CHAVES: Gramática tradicional. A noção de erro em linguística. Educação linguística.
PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo investigar a compreensão de erro para a ciência da linguagem.Embora busquemos a compreensão de nosso objeto na linguística contemporânea, ressaltamos a necessidade que tivemos em analisar a questão do erro em duas gramáticas tradicionais e em três manuais brasileiros. Diante da análise das gramáticas de Cunha e Cintra (1985), de Rocha Lima (1985) e dos manuais de Sacconi (1988), de Cegalla (1998) e de Almeida (2005), constatamos uma defesa de correção idiomática, tendo na maioria das obras, o modelo literário como a língua exemplar, aquela a ser seguida e respeitada. A ideia de que a gramática tradicional se preocupa quase que exclusivamente com a linguagem literária é comprovada nos argumentos de linguistas como Faraco (2008), Neves (2008), Britto (1997a) – quando esses autores concebem a gramática tradicional como um conjunto de normas de correção estabelecidas a partir da escrita dos maiores escritores literários. Em decorrência da relação semântica e conceitual que os termos “adequado e inadequado, gramatical e agramatical e desvio” mantêm com a noção de erro, fazemos também uma abordagem acerca do que temos chamado de “teoria da adequação”. Com o advento da sociolinguística, por volta da década de 1960, Dell Hymes, um sociolinguista norte-americano, propôs o conceito de competência comunicativa, em 1966. A teoria da adequação nos diz que os diferentes usos linguísticos são vistos como relativos às circunstâncias de uso, daí termos a ideia de relativização dos fenômenos linguísticos, contrastando, portanto, com a noção absoluta de língua ou dos termos “certo e errado” postulada(os) pela gramática tradicional e pelos manuais. Para a compreensão do objeto em si, nossa pesquisa se fundamentou nas produções dos linguistas brasileiros que tratam da temática, configurando, portanto, um trabalho bibliográfico. A discussão a respeito do erro ocorre quase que exclusivamente nas produções científicas dos sociolinguistas; em geral, os estudiosos compreendem o erro como um fato social, em função de se aportarem nos fundamentos da adequação da linguagem conforme o contexto comunicativo; diante da noção de adequação, a sociolinguística rejeita a noção tradicional de erro e substitui, segundo Bortoni- Ricardo (2006), a palavra erro por adequação/inadequação; Bortoni-Ricardo (2006) faz a distinção, considerando as modalidades da língua: na língua falada, podemos falar em adequação da variedade linguística e na língua escrita, falamos em erro gramatical, devido ao não seguimento das regras da norma padrão. Esta dissertação corrobora com uma proposta de ensino que considera a linguagem a partir de seus usos sociais.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1260786 - EDIENE PENA FERREIRA
Externo à Instituição - MÁRCIA TEIXEIRA NOGUEIRA - UFC
Externo ao Programa - 1777643 - ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
Notícia cadastrada em: 15/12/2016 09:10
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