Banca de DEFESA: GISELLE MOREIRA DO VALE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GISELLE MOREIRA DO VALE
DATA : 04/03/2024
HORA: 09:30
LOCAL: Presencial e remoto
TÍTULO:

FESTRIBAL DE JURUTI: UM INESGOTÁVEL ACONTECIMENTO DISCURSIVO NA AMAZÔNIA


PALAVRAS-CHAVES:

Cultura. Festas populares. Discurso. Desenvolvimento. Juruti


PÁGINAS: 160
RESUMO:

O município de Juruti recentemente se destacou na região do Baixo Amazonas como uma potencialidade no campo da cultura pelo Festribal, como é comumente conhecido o Festival Folclórico das Tribos Indígenas de Juruti, que se consolida como tal desde 1995. Essa festa foi reconhecida como patrimônio cultural do estado do Pará em 2008 e possibilitou a inserção de Juruti no Mapa do Turismo em 2016, além de se promover como um evento de valorização dos povos indígenas e de posicionamento político quanto à preservação da Amazônia. Atualmente, vem ganhando força discursiva no campo econômico, como uma ferramenta capaz de gerar emprego e renda para a região, através do turismo. Sob uma abordagem discursiva e uma proposta metodológica inspirada em Michel Foucault, o objetivo da pesquisa é analisar os processos de emergência do Festribal de Juruti como vetor de desenvolvimento, a partir dos sujeitos envolvidos na organização e no financiamento da festa. Para essa análise, o estudo se divide em três dimensões que seguem o direcionamento da metáfora da arqueologia como procedimento de pesquisa. Sendo assim, a primeira dimensão descreve a estrutura do Festribal de Juruti em termos estrutura de apresentação, de organização e de financiamento atualmente, ou seja, a festa vista como é hoje, o que Foucault chama de superfície. A segunda dimensão aponta os marcadores temporais ou as superfícies de emergência que foram determinantes na consolidação do protagonismo do Festribal no cenário cultural de Juruti, que corresponde às “escavações arqueológicas”. A última dimensão aponta os conhecimentos sobre a Amazônia chamada de episteme, dentro do desenho metodológico de Foucault. Os estudos indicaram que dentro do lócus enunciativo há uma hibridação entre os sujeitos que construíram um conjunto de discursos a partir dos dados estatísticos, do turismo cultural, do imaginário amazônico e do estado como catalisador da cultura, que juntos possibilitam o Festribal de Juruti se materializar com um vetor de desenvolvimento local. Isso tudo mostra uma Amazônia contemporânea diversa, dialética e decolonial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1446230 - LUCIANA GONCALVES DE CARVALHO
Interno - 1963407 - RUBENS ELIAS DUARTE NOGUEIRA
Externo ao Programa - ***.223.632-** - OTACÍLIO AMARAL FILHO - UFPA
Externo à Instituição - WILSON DE SOUZA NOGUEIRA
Notícia cadastrada em: 06/02/2024 17:23
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